Tecnologia do “New York Times” e do “Guardian”.
‘Journalism for rent’
O “Washington Post” publicou extensa reportagem sobre a empresa que, financiada pela campanha de Hillary Clinton, contratou um ex-espião inglês e produziu o dossiê que deu origem à investigação do FBI sobre elos entre a campanha de Donald Trump e a Rússia. No título, o jornal descreve o trabalho da Fusion GPS como “jornalismo de aluguel”. No texto, destaca que teve acesso a documentos que mostram investigações contratadas contra “alvos” como Google, Amazon e Barack Obama.
‘Balles perdues’ A agência de notícias France Presse ouviu parentes de vítimas de “balas perdidas” no Rio de Janeiro, sobretudo pais de crianças mortas, e produziu uma página multimídia em quatro línguas, inclusive português, além de uma reportagem destacada por agregadores como “Drudge Report”. Do pai de Vanessa Vitória, que foi morta aos 10 anos dentro de casa, chorando: “Quando ela foi para casa [fugindo dos tiros na rua], os policiais entraram e foi rápido, muito rápido. Começou a sair tiro, muito tiro... Ela era maravilhosa. Era educada, era linda, vaidosa. Era um exemplo de criança”.
Aids voltou No “NYT”, reportagem de Shasta Darlington mostrou que o Brasil agora vai “combater o salto no HIV” com o medicamento experimental Truvada, comprado pelo governo junto ao laboratório Gilead Sciences por 75 centavos de dólar a dose, que é diária. O país enfrenta um “aumento acentuado” nos casos de Aids entre jovens, que causa “alarme” de especialistas. O remédio de marca chega num momento em que, além de restrições orçamentárias que atingiram equipes e suprimentos nos hospitais, “as escolas públicas que dão educação sexual sofrem ataque de políticos conservadores”.