Folha de S.Paulo

Justiça mantém condenação de catador preso em protesto no Rio

- RAFAEL BRAGA

Após a confirmaçã­o da morte cerebral, a família será questionad­a sobre a possibilid­ade de doação de órgãos e são iniciados procedimen­tos para manutenção do paciente, processo que garante a preservaçã­o dos órgãos.

A medida segue decreto de outubro, que retirou a possibilid­ade de “doação presumida”— a doação só pode ocorrer caso haja consentime­nto expresso da família.

A previsão é que a resolução passe a valer nesta semana, após ser publicada no Diário Oficial da União. (NC) DO RIO - A Justiça do Rio manteve a condenação do catador de latas Rafael Braga Vieira, 29, por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

Braga ficou conhecido como o primeiro condenado das manifestaç­ões de junho de 2013. Ele foi preso por carregar duas garrafas plásticas de material de limpeza, supostos coquetéis molotov.

Após três anos preso, ele respondia em liberdade, monitorado por uma tornozelei­ra eletrônica, quando foi abordado em janeiro de 2016 por policiais no Complexo do Alemão, zona norte do Rio.

Segundo a polícia, ele carregava 0,3 gramas de maconha e 9,3 gramas de cocaína, o que ele nega. A defesa diz que a droga foi plantado pelos PMs.

Condenado a 11 anos e três meses, ele deixou a cadeia para tratar de uma tuberculos­e contraída na prisão.

Braga continuará em liberdade para tratar da saúde. A previsão é que o tratamento se encerre em fevereiro, mas é possível que a Justiça determine em breve nova avaliação.

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