Folha de S.Paulo

Vez maior.

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Empresas parceiras de Inhotim, como a Vivo, têm setores de compliance. Em virtude da condenação, alguma empresa ameaça rescindir a ligação?

Até o momento, não. Mas exatamente nesse período do ano ocorre o processo em que Inhotim renova suas parcerias. Como em todos os anos, há um diálogo e sempre estivemos muito abertos e vamos continuar a prover os parceiros de todas as seguranças que eles precisam. A Horizontes compra obras de arte para Inhotim ou faz algum negócio em nome de Inhotim?

Não. A Horizontes e o Bernardo adquiriram um acervo, durante muitos anos, e o acervo continua dele. Recentemen­te [setembro de 2016] o Bernardo doou as terras onde está Inhotim, que são 140 hectares, e as edificaçõe­s. O acervo é dele e das empresas dele.

O que a Oscip faz? Ela é dona do terreno e das edificaçõe­s, e não do acervo que está dentro das edificaçõe­s. A Oscip opera o jardim botânico e o museu. [...] A Horizontes não é mantenedor­a do Inhotim, ela é doadora para manutenção do instituto, como várias outras empresas. Não é barato, Qual é o seu prognóstic­o para o Instituto Inhotim?

É continuar, em um processo de perenizar. Inhotim é um ativo cultural tão grande para o Brasil, para Minas. [...] Tem provado ao longo do tempo que tem amadurecid­o seus processos de gestão e de governança. Hoje é uma instituiçã­o muito sólida.

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