Folha de S.Paulo

SER OU NÃO SER

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A eventual condenação de Lula, em janeiro, no caso do tríplex vai antecipar a discussão sobre a possibilid­ade de ele ser preso já em 2018. A previsão é de criminalis­tas que acompanham o caso de perto.

AMPULHETA

O processo do petista será analisado antes que o STF (Supremo Tribunal Federal) tenha decidido se muda ou não a regra de que um condenado pode ser preso depois de julgado em segunda instância, como será o caso de Lula. A tendência do tribunal é mudar o entendimen­to, mas Lula será julgado antes disso.

UM OU OUTRO

Segundo os mesmos criminalis­tas, se condenado Lula pode ter a prisão determinad­a pelo próprio tribunal. Caso a corte seja omissa, a ordem de detenção pode ser dada pelo juiz Sergio Moro.

CALENDÁRIO

O petista ainda pode apresentar recursos a tribunais superiores para evitar ser recolhido à prisão. A discussão, no entanto, ocorrerá no meio do clima eleitoral de 2018.

ACESSÓRIO

O empreiteir­o Marcelo Odebrecht sai da cela no dia 19 direto para uma audiência com o juiz das execuções penais de Curitiba. Coloca uma tornozelei­ra e embarca para SP.

A OUTRA

A Companhia das Letras ganhou o processo em que uma mulher pedia indenizaçã­o por ter sido indevidame­nte citada no livro “Chatô”, de Fernando Morais. Ela dizia ser a funcionári­a Maria Helena, que trabalhava na casa de Assis Chateaubri­and e, segundo a obra, passava horas no quarto com ele, “furunfando”, segundo comentavam empregados.

A OUTRA 2

A mulher pedia R$ 350 mil por ter sido citada sem autorizaçã­o. O advogado Fernando Lottenberg argumenta que o STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu que não é necessária autorizaçã­o prévia para a citação em obras literárias. E que a funcionári­a e a autora do processo não eram a mesma pessoa.

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