É reconhecimento. Estar envolvida com projetos bemsucedidos que tragam esse reconhecimento na área.
Folha - Você valoriza mais ter um trabalho flexível, sem jornada ou remuneração definidas, ou um trabalho mais rígido, com uma rotina clara?
Letícia Martins - Eu prefiro um trabalho mais rígido, porque hoje em dia, com o momento econômico que vivemos no país, é muito complicado você viver sem saber se vai poder pagar suas despesas. Viver nessa expectativa [sem previsibilidade] causa uma aflição. Que direitos você acha que todo trabalhador deveria ter, não importa sua atividade?
No meio publicitário, nós vemos muito isso, de ultrapassar a jornada, e as horas extras não são pagas. Você não tem hora para sair, mas tem para entrar. Isso é um ponto. Férias também são fundamentais, você precisa de um tempo para a sua saúde mental, ainda mais quem trabalha com criatividade. Eu defendo a CLT e todos os direitos que ela envolve. E uma carreira ideal?
Eu imagino trabalhar na área e sempre evoluir de cargos. Ter um histórico bacana em cada emprego que eu tiver, e nunca parar. Sempre aprender, acho que mudanças são fundamentais. Meu objetivo é criar um histórico positivo nos lugares em que eu passar. O que é sucesso profissional? Folha - Você valoriza mais ter um trabalho flexível, sem jornada ou remuneração definidas, ou um trabalho mais rígido, com uma rotina clara?
Paulo Amaral - Eu prefiro um trabalho mais flexível, em que eu consiga flexibilizar minha rotina. Sair do comum, para não ficar algo cansativo. Ainda que a remuneração varie com isso. Que direitos você acha que todo trabalhador deveria ter, não importa sua atividade?
Todos os trabalhadores têm que ter direito a uma boa condição de trabalho, em que ele possa dar o máximo dele, uma boa relação com seu patrão, com bastante respeito, e saber que o trabalho que você está fazendo também está ajudando o outro.
Você precisa ser remunerado certinho. Estar com seus direitos. Acho que todos os tipos de direito, como 13º [salário], férias remuneradas, licenças maternidade e paternidade. Acho que o trabalhador tem que ter direito a tudo isso, e isso está nas mãos dos sindicatos, que façam essa ligação entre trabalhador e empresa. O que é trabalho para você?
Acho que trabalho pode ser visto de diferentes formas. Tanto como algo prazeroso ou como uma tarefa necessária, algo que você precisa realizar. Você precisa encontrar o equilíbrio entre os dois, que te satisfaça financeiramente, pessoalmente e profissionalmente. E uma carreira ideal?
Acho que uma carreira na qual eu goste do que eu faço e estou sendo bem recompensado pelo meu trabalho, e reconhecido também. Folha - Você valoriza mais ter um trabalho flexível, sem jornada ou remuneração definidas, ou um trabalho mais rígido, com uma rotina clara?
Luíza Pacheco - Eu gosto de estabilidade, me adapto bem a oito horas por dia, hora de almoço, esse modelo CLT. Não preciso de flexibilidade, mas acho que muita gente precisa.
Hoje, cursando direito, eu acredito que uma carreira ideal é estar em um lugar em que a empresa ou escritório combine com a minha personalidade. Cada trabalho tem um perfil e você tem que encontrar o perfil para você. O que é sucesso profissional?
É você estar no trabalho que quer e conseguir crescer. Não acredito em topo, acho que a gente vai crescendo sempre. Sucesso não é só dinheiro. A gente quer reconhecimento financeiro, mas tem várias outras formas.
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Eu prefiro um trabalho mais rígido, porque hoje em dia, com o momento econômico que vivemos no país, é muito complicado você viver sem saber se vai poder pagar suas despesas; viver nessa expectativa [sem previsibilidade] causa aflição