UMA CAIXA DE ESCÂNDALOS
Os principais casos em que o banco foi alvo de investigações
2004
Presidente do banco e outros executivos foram denunciados por gestão fraudulenta e corrupção na renovação do contrato com a GTech, dona do sistema de loterias
2006
O caseiro Francenildo Costa contou que o então ministro da Fazenda Antonio Palocci recebia empresários numa mansão. Suspeito de ter sido subornado, teve o sigilo quebrado pela Caixa, o que levou a queda de Palocci
2007
Controladoria-Geral da União (CGU) exonerou um superintendente do banco por ter recebido dinheiro de uma quadrilha que operou pela construtora Gautama
2010
Compra de participação no PanAmericano, banco que pertencia ao apresentador Silvio Santos, foi questionada após intervenção do Banco Central por fraudes na instituição
2011
Suposta falha no sistema de informações do banco permitiu que uma corretora vendesse papéis da dívida pública de baixo ou nenhum valor por preços acima do mercado. Prejuízo foi de R$ 1 bilhão
2012
CGU investigou o banco por inflar seus resultados em cerca de R$ 400 milhões com o encerramento de contas inativas sem devido “respaldo legal”
2015
TCU constatou o uso indevido do banco no pagamento de benefícios sociais, uma das bases para o impeachment de Dilma Rousseff. Banco foi envolvido na Lava Jato pela primeira vez. Empresas do deputado André Vargas receberam 10% dos ganhos de uma agência de publicidade com a Caixa
2016
Vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto afirma à PF ter feito parte de esquema com o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de cobrança de propinas de grandes empresas em FI-FGTS, fundo administrado pelo banco
2017
Operação da PF investiga esquema de pagamento de propinas pelo então vice de Pessoa Jurídica, Geddel Vieira Lima, de empresas interessadas em obter financiamentos da Caixa