Folha de S.Paulo

Pé esquerdo

- ALEX SABINO DIEGO GARCIA

DE SÃO PAULO

O mundo de Neymar está quase como ele sonhou ao sair do Barcelona e se transferir para o Paris Saint-Germain (FRA). Dono da equipe, vive grande fase dentro de campo. Sua média de gols é superior à que tinha no Santos e no Barcelona —em que pese os adversário­s mais fracos no Campeonato Francês.

A equipe lidera com folga a competição nacional e é uma das favoritas na Liga dos Campeões da Europa.

Apenas em salário, ele recebe cerca de R$ 10,5 milhões por mês. E, diferentem­ente do que acontecia nas outras equipes em que atuou, não tem contrato de cessão de direito de imagem para o PSG. Tudo o que ganha em marketing e publicidad­e é seu.

Só não é perfeito pelas constantes polêmicas, ora com parte da torcida parisiense, ora com colegas de time. Na última quarta-feira (17), ele foi vaiado por não deixar o atacante uruguaio Cavani cobrar um pênalti. Isso em uma partida em que ele já havia feito três gols (anotaria mais um na cobrança) e dado passe para outros dois.

Sua evolução acontece na parte esportiva e financeira.

Antes de deixar o Santos, em 2013, Neymar tinha 12 patrocinad­ores fixos e faturava R$ 40 milhões por ano (seriam R$ 53,9 milhões hoje), já somado o salário pago pelo clube, que utilizava os patrocínio­s para segurá-lo.

A ida para o Barcelona fez com que os ganhos comerciais do brasileiro estourasse­m. Em 2016, o atacante levou

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