Folha de S.Paulo

Usufruiu do benefício do chamado “visto gold”, atrás apenas dos chineses.

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para um cliente que eu nunca vi, mas hoje faço muitos negócios assim. Pelo menos para mim e para os meus colegas, o brasileiro inaugurou o conceito de venda de casas por vídeo”, diz a consultora Rita Rodrigues, que se especializ­ou no mercado de luxo.

Um levantamen­to feito pela Associação dos Profission­ais e Empresas de Mediação Imobiliári­a de Portugal diz que, em 2017, um em cada quatro imóveis em Portugal foi comprado por estrangeir­os. Os brasileiro­s aparecem em terceiro lugar na lista de nacionalid­ades, atrás de chineses e franceses, mas se destacam pelo valor médio mais alto das casas.

O investimen­to em imóveis de alto padrão tem uma explicação: desde 2012, o governo português concede vistos especiais para quem adquire propriedad­es de pelo menos € 500 mil —ou € 350 mil em bairros predetermi­nados.

Os brasileiro­s são a segunda nacionalid­ade que mais DELIVERY Corriqueir­o para os brasileiro­s, o serviço de entrega em domicílio é bem menos difundido em Portugal, mas já começa a se espalhar pelas áreas com imigrantes endinheira­dos, como Cascais, a 30 minutos de Lisboa.

Sócio de uma padaria em uma área nobre de Cascais, o português Carlos Pinto começou a oferecer pães e outros produtos em delivery para atender à clientela brasileira.

“Temos muitos clientes brasileiro­s que se mudaram recentemen­te para cá com as famílias. Oferecer as entregas foi um diferencia­l que ajudou a fideliza-los”, conta.

Em Portugal há nove anos, a carioca Tatiana Sabatie também avalia que a chegada dos conterrâne­os nos últimos anos tem ajudado a impulsiona­r serviços.

Junto com a amiga Fabiana

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