Negligência causou naufrágio com 19 mortos, diz Marinha
cionários da Helisae. O piloto, considerado experiente, tirou licença para pilotar nos Estados Unidos e a revalidou no Brasil em 2011. Ele tinha cerca de 1.300 horas de voo. “Eu sempre dizia pra ter cuidado na estrada quando estava dirigindo e ele respondia que eu não me preocupasse porque ele morreria voando”, diz o pai do piloto, Geraldo Galvão.
Segundo a Helisae, na terça (16), a aeronave passou por inspeção anual. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que o helicóptero estava apto a voar.
Uma equipe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) iniciou as apurações. A Polícia Federal também vai investigar. O prazo para conclusão do inquérito é de 90 dias. DE SALVADOR - O naufrágio da lancha Cavalo Marinho 1, que afundou em setembro de 2017 deixando 19 mortos na Bahia, teve como principal causa a negligência e a imprudência dos responsáveis pela embarcação, conclui inquérito da Marinha de 1.200 páginas.
Segundo o órgão, o comandante do veículo foi imprudente ao “expor a embarcação à navegação em condições meteorológicas adversas”. Já os donos da lancha, da empresa CL Transporte Marítimo, e o engenheiro técnico responsável foram apontados como negligentes.
O relatório servirá de base para o inquérito da polícia. Procurado, o dono da CL Transportes, Lívio Galvão Júnior, não atendeu às ligações da Folha .A reportagem não conseguiu contato com o comandante e o engenheiro técnico.