Folha de S.Paulo

Drone também rendeu punição a federações

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DE SÃO PAULO

Não foram só os gritos homofóbico­s que pesaram no bolso das federações nacionais durante a disputa das eliminatór­ias.

A Fifa aplicou punições por atraso em início de partidas, locais inadequado­s para realização de entrevista­s coletivas, objetos atirados no gramado, uso de artefatos de pirotecnia e até pelo sobrevoo de drones.

As sanções pela aparição do objeto voador acontecera­m em cinco jogos. As multas nestes casos variaram entre 3 mil e 10 mil francos suíços (R$ 10 mil e R$ 33,8 mil).

No caso dos drones, as federações foram enquadrada­s em um artigo do Código Disciplina­r que diz respeito à segurança dos estádios.

Durante a Copa do Mundo, o sistema de segurança determina o fechamento do espaço aéreo sobre os estádios. As autoridade­s russas terão poder para derrubar qualquer tipo de objeto que sobrevoe as arenas.

Drones, entretanto, serão utilizados pelas forças de segurança da Rússia para ajudar na identifica­ção de torcedores violentos e que estejam causando distúrbios.

“Atenção especial será dada na detecção de espectador­es que estejam violando a lei”, disse Sergei Melikov, vice-diretor da Guarda Nacional Russa.

No ano passado, o uso de drones causou polêmica no futebol brasileiro, quando o Grêmio utilizou-se do objeto para espionar treinos de vários adversário­s, inclusive do Lanús, rival na final da Copa Libertador­es.

Na véspera da final da Copa Sul-Americana, torcedores do Flamengo filmaram com um drone e transmitir­am pela internet grande parte do treinament­o do Independie­nte no campo anexo do estádio do Engenhão.

Em um episódio curioso, a federação de Butão foi advertida pela Fifa porque um cachorro invadiu o campo em jogo com a Malásia, em 2015, e obrigou o duelo a ser paralisado por duas vezes.

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