PAINEL DO LEITOR
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ROSA LINA KRAUSE
Demagógica, a medida [intervenção] não resolverá o problema de segurança pública, que não se restringe ao Rio de Janeiro (“Polícia aos ‘cacos’ é o desafio de fogo em intervenção no RJ”, “Cotidiano”, 18/2). Ele é comum aos demais estados, com pequenas variações: sucateamento, má gestão, deficit de pessoal, péssima remuneração, falta de armamento etc. Não existe general que dê conta.
ÉDISON GONÇALVES
Não resta dúvida de que essa intervenção, em um ano eleitoral, tem como principal objetivo ressuscitar a imagem de Temer (“Intervenção federal é paliativo com efeito político publicitário”, “Cotidiano”, 18/2).
LUIZ ROGÉRIO DE CARVALHO
Educação Schleicher desmistifica a meritocracia como fator de desenvolvimento das pessoas e das nações e estabelece a educação como política de Estado, que deve valorizar o magistério do ponto de vista de sua formação inicial e continuada, progressão na carreira, remuneração, condições de trabalho (“Investimento em educação no Brasil é baixo e ineficiente”, Entrevista da 2ª, 19/2). Toca ainda na relação entre o número de estudantes por professor, que ele considera muito alta no país, como temos denunciado no estado. E, assim como nós, ele considera baixo o investimento em educação.
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, do Estado de São Paulo)
Carnaval Como paulistano, estou indignado com a forma como a Prefeitura de São Paulo promoveu o Carnaval de rua. O morador da cidade foi desrespeitado, as ruas do centro se tornaram palco para furtos, roubo, depredação etc. E ainda dizem que foram 12 milhões nas ruas —número superestimado. É preciso rever esse formato de Carnaval de rua.