FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL
DE SÃO PAULO
Um suplemento alimentar para bovinos pode reduzir em um terço a emissão de gases causadores do efeito estufa derivada da digestão de ruminantes e tornar mais eficiente a produção de carne.
A agricultura de precisão pode aumentar a produtividade, dosando fertilizantes, pesticidas e água a partir do uso maciço de dados coletados no campo.
O consumidor, contudo, talvez não queira comer plantas nem animais tratados pela indústria química ou pela genética.
O custo da tecnologia da “agricultura inteligente” pode ajudar a concentrar ainda mais a propriedade, pois pequenos agricultores sem acesso a mercados, crédito e educação não podem bancar a competição.
O painel ‘Aumentando a Inovação na Agricultura’, realizado nesta quinta (15) no Fórum Econômico Mundial para América Latina, em São Paulo, procurou debater estes temas. A conversa foi inconclusiva, um tanto menos assim que se abriu o debate para a plateia.
Os brasileiros na plateia lembraram que uma alternativa de eficácia comprovada para melhorar a situação de pequenos agricultores é o cooperativismo, extenso em estados como Santa Catarina e Paraná.
Um deles era o ex-ministro do Desenvolvimento do primeiro governo Lula e ex-presidente da Sadia Luiz Fernando Furlan.
Os debatedores, nenhum deles representante de agricultores brasileiros, concordaram