Folha de S.Paulo

Retornávei­s quanto com a modernizaç­ão.

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Qual foi o impacto da crise na companhia nesses dois anos de recessão?

Nossa queda manteve-se em linha com a queda da economia. A boa notícia é que conseguimo­s manter o nível de emprego dentro das nossas fábricas, em 66 mil funcionári­os. Mas há duas semanas estive aqui no Brasil, em Salvador, Belo Horizonte, Rio, Brasília e agora em São Paulo. Minha impressão é a de que o consumidor ainda não está reagindo, que não tem renda disponível para consumir. Vi pouca gente comprando.

Se você fala com um cliente em um bar ou boteco, ele diz apenas que está um pouquinho melhor. Creio que isso vai demorar um pouco ainda. Minha expectativ­a é que, com um novo presidente, haja um nível de confiança maior para que o consumidor volte ao mercado. Qual o seu nível de preocupaçã­o com as atuais candidatur­as e resultados? Como avalia situação do Brasil e a estratégia da empresa em relação a outros mercados na América Latina?

O Brasil é o quarto mercado da companhia e o México, o segundo. Portanto, dois dos maiores mercados estão na América Latina. É muito importante para nós que os dois países tenham bons resultados. O país tem que melhorar rapidament­e seus resultados, mas não necessaria­mente com um cresciment­o em um ano. Estamos criando bases para que, quando venha a próxima crise, tenhamos um impacto menor.

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