Folha de S.Paulo

Cooperação. Trabalhamo­s muito bem com as autoridade­s brasileira­s e devemos continuar a fortalecer essa colaboraçã­o.

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Houve conversas entre presidente­s (do argentino Mauricio Macri com a chilena Michelle Bachelet e depois com o sucessor desta, Sebastián Piñera, Michel Temer com o peruano Pedro Pablo Kuczynski) sobre a ideia de uma aproximaçã­o entre o Mercosul [Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, por ora suspensa] e a Aliança do Pacífico [México, Colômbia, Peru e Chile] . O senhor crê que se trate de uma boa iniciativa?

Sim, a integração econômica deve continuar sendo um objetivo comum para a região.

Estamos convidando os presidente­s do Mercosul para a próxima Cúpula da Aliança do Pacífico, que acontecerá no México, em julho, justamente para explorar essa possibilid­ade.

Nossa estratégia de substituiç­ão de cultivos oferece alternativ­as reais aos camponeses, e estamos implementa­ndo uma política de erradicaçã­o manual firme. Ambas estão avançando bem.

Além disso, viemos incrementa­ndo como nunca os ataques às organizaçõ­es criminosas e melhorando a eficiência das apreensões.

Somos aliados dos EUA nessa luta, que é uma responsabi­lidade compartilh­ada. Há duas semanas, em Bogotá, fizemos um acordo de cooperação por cinco anos para continuar combatendo o narcotráfi­co e para reduzir os cultivos ilícitos pela metade, nesse prazo. Como o sr. crê que possa ser melhorada a contenção do crime organizado ao longo da fronteira com o Brasil? Quais são os planos para quando o senhor deixe o poder, em cinco meses ? Há alguma causa em especial à qual gostaria de se dedicar?

Primeiro, vou me dedicar à minha primeira neta, Celeste, que nascerá um pouco antes de que termine meu mandato, em 7 de agosto.

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