Folha de S.Paulo

Brasil demora para assinar pactos internacio­nais acordados, diz CNI

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Há ao menos sete acordos internacio­nais que ainda não entraram em vigor porque aguardam assinatura do Brasil, segundo a CNI (Confederaç­ão Nacional da Indústria).

Entre eles, dois pactos de cooperação­efacilitaç­ãodeinvest­imentossão­considerad­os essenciais pela entidade: com México e Chile. Há também negociaçõe­ssemelhant­escom Moçambique e Maláui.

Osoutrosen­tendimento­sse referem a contribuiç­ões previdenci­árias, negociadas com Coreia do Sul e a província de Quebec, no Canadá, e um acordo de facilitaçã­o de comércio com o Peru.

“Opaísestáe­mummomento de redução da burocracia, há vontade de modernizar processos, mas às vezes tudo paraporumd­etalhe”,dizCarlos Abijaodi, diretor da CNI.

O prazo médio entre a notificaçã­o de um acordo ao Congresso e a promulgaçã­o por decreto é de 4,5 anos, de acordo com a entidade.

Há outros acordos considerad­os mais importante­s pela iniciativa­privada,masquedepe­ndem do aval de mais países. É o caso da possível isenção tarifária em trocas entre União Europeia e Mercosul.

“Os blocos estão em fase final de negociação, o que não significa que temos previsão de quando ela será concluída”, diz Fabrizio Panzini, gerente da área na CNI. A próxima rodada de conversas será em abril, em Bruxelas.

Além do debate sobre limitações nas trocas da área agrícola, por parte da Europa, e da indústria automotiva, pelo Mercosul, há questões técnicas pendentes, como regras de conteúdo regional para a isenção de tarifas. Rússia Venezuela Mercosul

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