Nos EUA, guerras comercial e militar já se misturam
Os EUA agora “ameaçam com confronto armado os que não aceitam suas exigências”, destacou o New York Times, sobre a nomeação de belicistas por Donald Trump.
Os “testes” mais imediatos serão a Coreia do Norte e o Irã. O Miami Herald acrescenta um terceiro, a Venezuela.
Na Rússia, cuja imprensa foi tomada por rumor de confronto com os EUA na Síria, o chanceler Sergei Lavrov disse ao Kommersant que não se preocupa com figuras como John Bolton, que vai para Segurança Nacional nos EUA:
“Ele seguirá a linha de Trump, que, apesar de tudo, como confirmou ao presidente Putin, visa normalizar as relações com a Rússia.”
Na frente ainda comercial entre EUA e China, o South China Morning Post listou os setores a serem atingidos pelo contra-ataque de Pequim: a soja do Meio-Oeste, os automóveis da GM, que vende mais na China que nos EUA, e os aviões da Boeing, que vende lá 26% da produção.
Wall Street Journal e Financial Times noticiam que os tambores de guerra, tanto comercial como militar, já fazem subir preços de commodities como petróleo e soja.
Catalunha Na manchete do madrilenho El País, “Queda de Puigdemont liquida farsa do governo no exílio”. Nas manchetes dos alemães Süddeutsche e Frankfurter Algemeine, os protestos em Barcelona. E em análises logo abaixo, “Alemanha tem seu primeiro preso político” e “Detenção não é substituto para uma oferta séria de autonomia”.
Declínio Do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, via Twitter: “O assassinato de Marielle Franco mostra o declínio da democracia brasileira e a opressão das pessoas de ascendência africana”. Defende “cobrar a verdade” sobre envolvimento de autoridades.
Anunciantes Sob o título “Facebook tenta acalmar anunciantes após crise da Cambridge Analytica”, o WSJ relata esforços da plataforma, inclusive reuniões com os grupos de publicidade WPP e Omnicom. Entre outros, já saíram ou suspenderam anúncios empresas como Tesla, Sonos e Pep Boys e o alemão Commerzbank. Os “grandes anunciantes”, diz o jornal, também miram o YouTube, do Google.