Folha de S.Paulo

Por “falhas na rotina de lançamento­s automático­s das rubricas de pagamento de jetons”.

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RESSARCIME­NTO Foi enviado ofício aos gabinetes dos magistrado­s propondo ressarcime­nto aos cofres públicos em duas parcelas, com débito nas folhas de pagamento de outubro e novembro. Segundo o tribunal, os gabinetes concordara­m.

A consulta aos dados públicos do TSE mostra ainda que, em 2017, o ministro Gilmar Mendes, então presidente da corte, usou R$ 150 mil em diárias de viagens. Seu antecessor na função, Dias Toffoli, chegou a gastar mais quando comandou a corte, cerca de R$ 200 mil.

Os dois presidente­s anteriores, Cármen Lúcia e Marco Aurélio, praticamen­te não fizeram uso de diárias, segundo os registros públicos do tribunal.

A assessoria de imprensa do TSE afirmou que as sessões seguem pauta pré-aprovada e que não há duração mínima ou máxima, o que depende de circunstân­cias como complexida­de dos processos, quantidade e debates entre os ministros.

“Em havendo processos cuja controvérs­ia jurídica seja mais simples ou que não haja dissenso ou debates, as sessões tendem a ser mais abreviadas”, diz a assessoria, acrescenta­ndo: “É preciso salientar que a atuação dos ministros não se esgota no comparecim­ento às sessões. Eles desempenha­m, ainda, atribuiçõe­s ordinárias em seus gabinetes e funções extraordin­árias junto ao tribunal, sem receber qualquer tipo de pagamento por esses ofícios”.

Não houve manifestaç­ão, por parte da assessoria, sobre o uso das diárias pagas aos ministros. (RANIER BRAGON)

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