Baleeiros japoneses matam 333 cetáceos na Antártida
Cláusula autoriza a caça dos animais para fins científicos; não houve protestos
Navios baleeiros japoneses voltaram no último sábado (31) ao porto depois de capturar 333 cetáceos na Antártica, sem sinal de protestos de organizações contrárias à caça, anunciaram as autoridades.
Uma frota de cinco embarcações iniciou em novembro a campanha no âmbito da polêmica “caça científica” de baleias do Japão. Três navios baleeiros, incluindo o notório Nisshin Maru, chegaram neste sábado ao porto de Shimonoseki, oeste do Japão.
No total, as cinco embarcações capturaram 333 baleias Minke, como estava previsto. Diferentemente de outros anos, não houve protestos por organizações de defesa dos animais com a Sea Shepherd. A ONG já anunciou em 2017 que não preparava nenhuma ação do tipo.
O Japão assinou a moratória sobre a caça da Comissão Baleeira Internacional, mas se ampara em uma cláusula que autoriza a caça de cetáceos com fins científicos.
O consumo da baleia tem longa história no Japão, que caçou os animais durante séculos. A indústria se desenvolveu após a 2ª Guerra Mundial para proporcionar proteína animal aos habitantes do país. A demanda dos consumidores japoneses, porém, diminuiu muito nos últimos anos. DE SÃO PAUO - Estreia na próxima terça (3) o programa Ciência Aberta, fruto de parceria entre a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e a Folha.
O objetivo da série, que terá exibição mensal, é divulgar resultados de projetos financiados pela fundação e levar informações sobre a importância da ciência ao público.
O programa será transmitido ao vivo pelo site da Folha (folha.com), pelo site da Fapesp (fapesp.br) e pela e página do Facebook da fundação, a partir das 15h.
No primeiro episódio, três especialistas debaterão o tema obesidade. Participarão Lício Veloso (Unicamp), Carlos Augusto Monteiro (USP) e a nutricionista Sophie Deram.
Ativistas do Greenpeace tentam impedir navio japonês de içar uma baleia Minke