Folha de S.Paulo

Medidas superaram expectativ­as de jovens empresário­s do setor

- Filipe Oliveira e Danielle Brant

são paulo As regras definidas pelo CMN nesta quinta superaram as expectativ­as das fintechs, empresas de tecnologia para o setor financeiro.

Para executivos do setor, as mudanças têm o potencial de gerar redução de custos e levar a juro menor no crédito. Também podem contribuir para fomentar a inovações, incentivan­do a criação de novos produtos e dando mais agilidade às companhias.

“As instituiçõ­es financeira­s tradiciona­is não estão nem prontas, nem têm tanta vontade de desenvolve­r tecnologia­s e processos mais eficientes que uma fintech demanda. Agora, eu poderei ter processos de cadastro e formalizaç­ão baseados em minha premissa de agilidade maior”, afirma Fabio Neufeld, sócio da Kavod Lending, de empréstimo­s peer to peer (entre pessoas físicas e empresas).

Esse ganho vem justamente da independên­cia que essas empresas passam a ter para oficializa­r as operações que geram a partir de seu site.

Sandro Reiss, presidente da Geru, de crédito online, diz que, agora, será possível realizar operações que talvez não interessas­sem ao parceiro, como refinancia­mento de dívidas de clientes.

Sergio Furio, fundador da fintech Creditas, também de empréstimo­s, diz que será possível desenvolve­r novos produtos com mais agilidade.

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