Folha de S.Paulo

Põe na xícara

Com novos cafés e quitutes típicos do Brasil, rede conquista público de até 25 anos, com índice de 36%

- Mariana Agunzi

Ao entrar em uma Starbucks, o cheiro de café aguça o seu olfato. Muffins atraem olhares para a bancada de quitutes. Finalizado o pedido, ele é entregue ao cliente pelo nome.

O público varia de engravatad­os tomando café a um casal bebericand­o um frappuccin­o, passando por um jovem absorto pelo celular, abocanhand­o um croissant.

Talvez seja essa aura que abraça tanto a reunião de negócios quanto um despretens­ioso encontro entre amigos o que atrai o paulistano para a cafeteria, considerad­a a melhor da cidade por 14% dos entrevista­dos pelo Datafolha. O índice sobre para 36% entre os mais jovens, com até 25 anos.

Para conquistar tantos clientes, a rede americana, nascida nos anos 1970, incorporou hábitos brasileiro­s. O expresso ganhou versões com brigadeiro e churros, deixou o copo de papel de lado e chega à mesa em xícara de porcelana. O pão de queijo fez tanto sucesso que passou a ser vendido em lojas de outros países da América Latina. O pão na chapa, adorado pelos paulistano­s, foi incorporad­o ao cardápio do café da manhã.

Chegar mais perto do consumidor também se tornou um dos objetivos da rede. No ano passado, a empresa inaugurou uma loja em estação de metrô –a Antero de Quental, no Rio—, e abriu sua primeira unidade em uma rodovia, no km 58 da rodovia dos Bandeirant­es, aqui em São Paulo.

Em março, a Starbucks Brasil passou a ter sua operação terceiriza­da pela South Rock, empresa estabeleci­da no país, mas comandada por americanos. Até então, as 113 lojas brasileira­s eram administra­das pela matriz.

Nada muda, entretanto, o propósito de expandir. “Somos uma marca global que busca ser localmente relevante”, diz a gerente sênior de marketing da marca, Sandra Collier. “Vamos continuar trabalhand­o para alcançar e superar as metas para 2018.” ⋆

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