Tempo de vestibular
No segundo ano da categoria, marcas dividem a liderança pela primeira vez
Mal termina o ensino médio, a maior parte dos alunos já se vê enfrentando um ano de cursinho para poder se preparar para o vestibular. Os nomes mais lembrados pelos paulistanos das classes A e B são Objetivo (14%) e Etapa (13%). Entre os entrevistados, 40% não souberam indicar um cursinho.
Nas 11 unidades próprias do Objetivo estudam hoje 12,1 mil alunos, todos espalhados pela Grande São Paulo. Isso sem falar nas turmas que serão formadas ao longo de 2018, como as de maio e do semi-intensivo.
“Em 2018, ainda serão abertas mais unidades conveniadas”, diz Vera Lúcia da Costa Antunes, professora de geografia do cursinho há mais de 40 anos e uma das coordenadoras do Objetivo, que abriu sua primeira unidade em São Paulo em 1965.
Em dezembro daquele ano, dois estudantes de medicina da USP (João Carlos Di Genio e Drauzio Varella, colunista da Folha) e dois médicos (Roger Patti e Tadasi Itto) abriram uma sala para dar aulas intensivas a candidatos aos vestibulares de medicina. Com o sucesso nos resultados dos vestibulares, foi criado o Curso Objetivo, nome dado por Drauzio.
Em 1966, das 1.030 vagas de medicina do vestibular CESCEM (que posteriormente daria origem à Fuvest), 408 foram para alunos do Objetivo. Já no vestibular da Santa Casa, os aprovados ultrapassaram os 80%.
Procurado pela Folha, o Etapa não atendeu a reportagem. ⋆
Em São Paulo existe uma grande quantidade de ótimas universidades e faculdades, por isso é a melhor localização para o Objetivo
VERA LÚCIA DA COSTA ANTUNES coordenadora do Objetivo