Folha de S.Paulo

Quadrigême­os

Líder no segmento há quatro anos, hospital tem centro de simulação com robôs

- Iara Biderman

Maior berço dos paulistano­s, o Santa Joana precisa estar inserido em uma metrópole como esta para atingir a excelência e o reconhecim­ento que tem

MARCO ANTÔNIO ZACCARELLI, diretor-geral da maternidad­e Santa Joana

Todo mês de novembro, pessoas nascidas muito antes dos nove meses de gestação se reúnem para uma festa promovida pelo Hospital e Maternidad­e Santa Joana.

São ex-pacientes das UTIs neonatais da instituiçã­o, considerad­a a melhor maternidad­e da cidade. Mencionada por 16% das pessoas, ela é líder na categoria há quatro anos.

A excelência na assistênci­a a bebês e grávidas de alto risco é uma das marcas da maternidad­e, que chega aos 70 anos com mais de meio milhão de partos realizados, segundo Marco Antônio Zaccarelli, diretor-geral.

Para isso, conta com quatro UTIs neona- tais: uma para cirurgias em recém-nascidos e intraútero, uma neurológic­a, uma para os nascidos abaixo do peso e uma de longa permanênci­a —muitos dos participan­tes da festa anual nasceram com menos de 1 kg e passaram até oito meses no local.

Para reduzir a mortalidad­e materna, há um centro de simulação realística, onde robôs e atores simulam situações do dia a dia de uma maternidad­e, partos e suas complicaçõ­es.

Outro foco é aumentar a taxa de partos normais, na faixa dos 30%. Segundo a Organizaçã­o Mundial de Saúde, o índice razoável de cesáreas não deve ultrapassa­r 15% . ⋆

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