Londres lança apelo a Trump por acordo com Irã
Republicano anuncia nesta terça-feira se país desistirá de pacto nuclear assinado em 2015, no qual vê ‘falhas desastrosas’
washington Na véspera do anúncio americano sobre o acordo nuclear com o Irã, o chanceler britânico, Boris Johnson, pediu que o presidente dos EUA, Donald Trump, não abandone o pacto assinado em 2015.
Johnson afirmou que o acordo tem fragilidades, mas que, de todas as opções existentes para garantir que o Irã nunca consiga uma arma nuclear, ele é o que oferece “menos desvantagens”.
A declaração do britânico veio horas antes de o presidente americano afirmar que a decisão será anunciada às 14h (15h em Brasília) desta terça-feira (8), na Casa Branca.
Ele não sinalizou o teor de sua deliberação, mas, segundo o jornal New York Times, o mandatário deu sinais de que vai abandonar o pacto e retomar as sanções contra Teerã.
Trump havia dito anteriormente que até 12 de maio tomaria uma decisão sobre o pacto de 2015, que ele já afirmou ter “falhas desastrosas”.
Se os EUA se retirarem do acordo, o Irã terá passe livre para retomar a produção de combustível nuclear. O pacto prevê, por exemplo, a redução do estoque de urânio e a diminuição em 2/3 do número de centrífugas para enriquecimento de urânio até 2025.
Trump, porém, considera que o prazo é insuficiente e que o acordo deixa de lado o envolvimento iraniano nas tensões no Oriente Médio e no desenvolvimento de mísseis.
O americano vem sofrendo forte pressão de seus aliados europeus para manter o pacto. A investida do britânico Johnson (que incluiu audiência com o vice-presidente Mike Pence) é a mais recente, sucedendo a chamamentos de Emmanuel Macron e da alemã Angela Merkel.
Reino Unido, França e Alemanha (China e Rússia também são signatárias) continuam comprometidos com o acordo, mas, em um esforço para manter Washington nele, querem abrir conversas sobre o programa de mísseis balísticos do Irã, suas atividades nucleares após 2025 (quando a maior parte do acordo expira) e suas ações militares na Síria e no Iêmen.
Nesta segunda (7), o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que o país está disposto a se manter no acordo, desde que a União Europeia LAVA DE VULCÃO NO HAVAI DESTRÓI DEZENAS DE CASAS
Desde que o vulcão Kilauea entrou em erupção no Havaí (EUA), na quinta-feira (3), pelo menos 26 casas foram destruídas, e 1.700 pessoas, obrigadas a deixar as suas residências. Uma nova fissura se abriu na noite de domingo (6) no bairro de Leilani Estates, situada a cerca de 19 km do vulcão, e especialistas preveem que e as erupções vão continuar, assim como os tremores secundários de um terremoto de magnitude 6,9 registrado na sexta-feira (4), o mais forte na área desde 1975. Geólogos disseram que a atividade lembra um evento de 1955, quando as erupções duraram 88 dias na área e cobriram cerca de 16 km quadrados com lava. Até agora não houve registro de vítimas nem de grandes danos, de acordo com a Agência de Defesa Civil do Condado do Havaí. ofereça garantias de que os benefícios acertados em 2015 continuarão valendo.
O atual texto impõe travas ao programa nuclear iraniano em troca de alívio nas sanções internacionais.
Rouhani afirmou ainda que a desistência dos EUA seria um “erro estratégico”. No domingo (6), ele disse que, se Trump abandonar o acordo, a decisão gerará “um arrependimento histórico para eles”.