Pelos próprios idosos.
CLAUDIO FINZI, 90, é editor do jornal do Residencial Israelita Albert Einstein, onde mora em um quarto cheio de quadros pintados por ele. É vizinho de Miriam Fuks, 91, corintiana fanática que vez ou outra vai a jogos com um vizinho, com quem recentemente terminou o namoro, Icchok Josel Gruc, 92. A programação da instituição na Vila Mariana, onde residem 150 idosos, tem bingo, dança, música, jogos, etc.
No Alto da Boa Vista, também na zona sul, a Casa Ondina Lobo, com 71 idosos sem recursos financeiros, supera dificuldades orçamentárias com parcerias, doações e voluntários para manter atividade, como sessões de reiki, cinema e a oficina de artesanato que ensinou Rubens Assis, 93, cego e residente há 30 anos, a fazer bolsas.
Desde a década de 1990, quando começou um projeto com idosos, Luiz Roberto Ramos, 65, diretor do Centro de Estudos do Envelhecimento da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), constata a importância de se manter ativo no envelhecimento.
“Estudamos um grupo que faz atividades físicas e aulas de computação e outro que não. Os ativos têm desempenho melhor em testes cognitivos”, afirma. Em parceria com a prefeitura, a universidade coordena o programa Bairro Amigo do Idoso na Vila Clementino, na zona sul, cujas metas são definidas
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