Viagens fortalecem cooperação e não têm custo, diz Justiça
Em nota, a Justiça Federal do Paraná disse que as viagens do juiz são pagas por ele próprio ou pelas organizações responsáveis pelo convite.
“Não há dispêndio de dinheiro público, nem patrocínios controvertidos, nem palestras remuneradas.”
A assessoria afirma que a viagem a Mônaco, por exemplo, foi relevante para agradecer às autoridades locais pela cooperação com o Brasil ao enviar documentos bancários relativos a depósitos de milhões de euros e dólares em propina.
“[Houve] Também a intenção de enfatizar [...] os esforços do Brasil em incrementar a aplicação da lei e diminuir os níveis de corrupção, o que fortalece a imagem do país perante a comunidade internacional.”
A assessoria diz ainda que o trabalho na 13ª Vara é conhecido pela sua eficiência e que o estreitamento dos laços para a cooperação jurídica internacional favorece as investigações.
Quanto a possível sobrecarga para juízes que precisam substituir Moro em suas ausências, a assessoria do TRF4 disse não haver problema.
“Até porque faz parte da estrutura da Justiça Federal ter dois magistrados em cada Vara, sendo um o substituto automático do outro. Ou seja: não há um efeito cascata.”