Tucanos minimizam Datafolha, PT diz que Lula segue forte e Bolsonaro ataca instituto
BRASÍLIA E SÃO PAULO Tucanos tentam aproveitar o quadro de estagnação geral dos candidatos à Presidência para minimizar a pressão sobre o nome do PSDB, Geraldo Alckmin.
O tucano marcou 7% no levantamento do Datafolha divulgado neste domingo (10).
A intenção do núcleo da campanha tucana é mostrar que o cenário não sofrerá alterações até o início da propaganda na TV, em 31 de agosto.
“Não há motivo para as curvas se mexerem. O brasileiro, a maioria esmagadora do eleitorado, não está nem aí para a eleição neste momento”, pon- derou Marcus Pestana (MG), secretário-geral do PSDB.
No PT, o senador Lindbergh Farias (RJ) admitiu que o partido poderá não ter o ex-presidente Lula na disputa pela Presidência e o líder petista poderá apoiar um candidato.
“Os votos de Lula continuam sólidos como uma rocha. O segundo turno vai ser entre Lula ou um candidato apoiado por ele e Bolsonaro”, disse.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede), comemorou o índice de Marina Silva, que chega a 15%. “Foi a pesquisa mais favorável até agora para ela”.
O deputado Jair Bolsonaro, que teve até 19%, criticou o Datafolha. “Datafolha, continuas pagando vexame. E, com toda certeza, recebendo algo de muito bom de seus patrocinadores”, disse. Ele comparou o resultado ao do DataPoder360, em que chegou a 25%, mas com outra metodologia.
“Não é possível comparar uma pesquisa presencial, como a que o Datafolha faz, enviando profissionais para entrevistar as pessoas face a face, com uma feita por robôs telefônicos”, disse Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
Os votos de Lula continuam sólidos como uma rocha. O segundo turno vai ser entre Lula ou um candidato apoiado por ele e Bolsonaro
Lindbergh Farias (PT-RJ)