A BÍBLIA DO DÓLAR
O MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro) usou apenas a metade das informações da delação premiada dos doleiros Vinicius Claret, o Juca Bala, e Claudio Fernando, o Tony, presos no Uruguai e extraditados para o Brasil. Os depoimentos deles aos procuradores somam mais de cem anexos.
Do total, cerca de 50 foram usados para deflagar a operação Câmbio, Desligo, que denunciou mais de 60 pessoas. Entre elas está o ex-governador Sérgio Cabral e o doleiro Dario Messer, tido como o “doleiro dos doleiros”.
Os advogados de Lula questionam, no STF (Supremo Tribunal Federal) e no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o ritmo agora implantado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) para apreciar o recurso que permitiria levar a discussão sobre a condenação do ex-presidente às instâncias superiores.
O TRF-4 foi célere ao apreciar a condenação imposta pelo juiz Sergio Moro a Lula. O relator do processo, desembargador João Pedro Gebran Neto, levou 36 dias para concluir sua análise. O revisor, Leandro Paulsen, liberou o seu parecer em seis dias. No total, os dois demoraram 42 dias para analisar todas as acusações e as peças de defesa.
A intimação eletrônica para que o Ministério PúblicoFederalapresentasseresposta aos recursos de Lula demorou, apenas para ser efetivada, o mesmo tempo que os desembargadores levaram para ler todo o processo: 42 dias.
Cid Gomes, irmão do presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE), tem passado pelo menos dois dias da semana em São Paulo para fazer costuras políticas para o irmão.
Uma das maiores preocupações da dupla é acalmar o mercado financeiro, nervoso com a possibilidade de Ciro vencer e dar uma guinada na política econômica liberal implantada por Temer.
Márcia Tiburi, opção do PT na eleição ao governo do RJ, lança em outubro o romance “Sob os Pés, Meu Corpo Inteiro”. Ela também prepara uma série sobre filósofas.