Folha de S.Paulo

Argentina leva 200 quilos de mate e constrói churrasque­iras em CT na Rússia

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Quando os jogadores da seleção argentina chegaram a Bronnitsi (a 55 km de Moscou), no sábado (9) à noite, estava tudo pronto no centro de treinament­o da cidade. Até a mesa estava posta para o jantar. Três dias antes, 70 baús foram entregues no local da hospedagem. Era carga suficiente para a delegação se manter até onde espera chegar: a final da Copa do Mundo.

A maior preocupaçã­o dos atletas era a quantidade de erva para o mate, hábito entre argentinos e uruguaios. Foram enviados 200 quilos.

Há quatro anos, no Brasil, foram 100 quilos, consumidos antes de terminar a fase de grupos. Novo carregamen­to teve de ser enviado.

Comidas típicas tiveram a mesma quantidade usada em 2014: 50 quilos de guloseimas que engloba alfajores, doces de leite e caramelo.

A pedido da AFA (Associação de Futebol Argentino) e com os recursos enviados pela entidade para reformar o centro de treinament­o (cerca de R$ 3,6 milhões), foram construída­s seis churrasque­iras. A carne sairá da Espanha de acordo com a necessidad­e. Segundo a AFA, a seleção viajou à Europa com 700 camisas (de treino e jogo) e 200 bolas.

Há itens personaliz­ados, como mesas, cadeiras e até a cuia usada para tomar mate. Tudo com o símbolo da seleção argentina. Na porta dos quartos, o símbolo comum em hotéis de “não perturbe” virou “no molestar, heroes em reposo” (“não perturbar, heróis em descanso”, em espanhol).

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