Republicano acusa Obama de ignorar hackers russos
Presidente dos EUA enfrenta novos protestos enquanto joga golfe na Escócia
Glasgow e turnberry (escócia) Em seu luxuoso campo de golfe Turnberry Trump, na Escócia, o presidente dos EUA, Donald Trump, atacou neste sábado (14) a atuação de seu antecessor, Barack Obama, no caso do ataque hacker russo a democratas, em 2016.
Trump viajou para a Escócia, acompanha da primeiradama, Melania, para agenda privada após ter se encontrado com a rainha Elizabeth 2ª, no Castelo de Windsor.
Em um momento considerado uma gafe no trato com a realeza, o presidente caminhou por alguns segundos diante da monarca de 92 anos. Trump para, cortando o caminho da rainha, que é forçada a desviar e parar a seu lado.
Em Turnberry, o líder americano acenou para os manifestantes, que cantavam “Trump não” em uma praia a alguns metros do campo de golfe. Protestos nas cidades de Edimburgo e Glasgow reuniram centenas de pessoas.
Nas redes sociais, Trump questionou por que o governo Obama não tomou medidas a respeito das alegações de interferência russa na eleição presidencial dos EUA em 2016.
Na sexta-feira (13), o Departamento de Justiça dos EUA denunciou 12 agentes de inteligência russos, sob acusação de promoverem um ataque hacker aos computadores do Partido Democrata e da campanha de Hillary Clinton durante as eleições. A denúncia ocorre dias antes de encontro entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin.
“As histórias que você ouviu sobre os 12 russos ocorreram durante o governo Obama, não no governo Trump”, escreveu. “Por que eles não fizeram algo sobre isso, especialmente quando foi relatado que o presidente Obama foi informado pelo FBI em setembro, antes das eleições?”
Segundo a denúncia do Departamento de Justiça dos EUA, os 12 russos trabalhavam para o GRU, o departamento central de inteligência do governo de Vladimir Putin. O objetivo era interferir nas eleições americanas.