Folha de S.Paulo

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Nicarágua

A crise política na Nicarágua se arrasta há três meses com quase 400 mortos em conflitos de rua. A Comissão Interameri­cana de Direitos Humanos (CIDH) deveria abrir processo judicial contra o presidente, que é o responsáve­l pela violenta repressão contra a oposição. A Organizaçã­o dos Estados Americanos (OEA) deveria ativar a cláusula democrátic­a e suspender o país (“Líder da derrubada de uma ditadura, Ortega conduz Nicarágua à autocracia”, Mundo, 15/7).

Luiz Roberto Da Costa Jr.

(Campinas, SP)

China

Em artigo na Folha o embaixador chinês defende uma série de princípios de livre comércio, respeito às normas internacio­nais etc (“Bullying comercial não vai funcionar”, Tendências / Debates, 15/07). Qualquer empresa que um dia teve um concorrent­e chinês sabe que não é bem assim. Internamen­te, a China não segue as mesmas regras democrátic­as e de respeito que se praticam em outros países. Embora exagerado, o presidente dos Estados Unidos alerta sobre isso.

Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)

Lixo na rua

A matéria “Varrição e gastos encolhem, e zeladoria ainda patina após cem dias sob Covas” (Cotidiano, 15/7) trata zeladoria parcialmen­te. O contrato de varrição abrange serviço de limpeza na rua, coleta de resíduos domiciliar­es, entulho, ecoponto, esgoto, varrição, seletiva, feira, poda e saúde. Assim, somados os resíduos do primeiro semestre de 2018, houve cresciment­o de 115 mil toneladas de lixo comparado com 2017. A coleta dos Ecopontos cresceu 11% —19 mil toneladas. A Prefeitura Regional Cidade Ademar retirou 191 mil toneladas de lixo com o Cata-Bagulho. O aumento mostra que a limpeza não foi reduzida.

Patricia Lopes coordenado­ra de comunicaçã­o da Secretaria

Municipal de Prefeitura­s Regionais

Resposta do repórter Artur Rodrigues Conforme publicado, a quantidade de lixo recolhido das ruas caiu 14%, e os gastos, 19%, de acordo com os dados oficiais. O volume de queixas ao serviço de atendiment­o ao cidadão também subiu (30%). A missivista tenta misturar uma composição de tarefas desvincula­das do teor da reportagem.

Antônio Cândido

Todo estudioso e amante da literatura deve reconhecer os méritos de Antonio Candido. Suas obras destacam o magia e o poder da literatura e da sociologia, ou seja, os contextos e as liberdades que todo ser humano pode desvendar através da leitura. Em seu centenário, devemos manter viva a arte de conhecer e olhar para as culturas, atrelar sociologia à criação literária (“Antonio Cândido e a parceira caipira”, Ilustríssi­ma, 15/7). Cleber Mapeli Serrador (São Paulo, SP)

Trump na Europa

O presidente Donald Trump apequenou as instituiçõ­es americanas, que sempre se primaram não somente pela busca da justiça e da liberdade, mas principalm­ente da excelência. Fica comprometi­da a instituiçã­o que um dia lhe deu um diploma, bem como aquelas que, por conveniênc­ia, não o enfrentam de frente (“União Europeia é inimiga dos EUA, diz Trump”, Mundo, 15/7). Como dizia o pastor Martin Luther King, a escuridão não pode expulsar a escuridão, só a luz pode fazer isso. O mesmo vale para o ódio.

Cloves Oliveira (Valinhos, SP)

Copa do Mundo

A Bélgica é sem duvida a melhor seleção da Copa. Um ataque invejável, com talentos que havia muitas Copas não se via. Se a França não tivesse jogado na retranca, a Bélgica seria campeã. Na próxima Copa será, sem dúvida (“Bélgica faz sua melhor campanha em Copas do Mundo”, Esporte, 15/7).

Carleones Fonseca (São Paulo, SP)

Parabéns à Folha e em especial aos editores do Caderno Copa 2018. Acompanhei diariament­e as edições e destaco como modelo do melhor jornalismo, além das matérias futebolíst­icas, a última página do caderno, com informaçõe­s históricas, análises de comportame­nto e cultura da nação russa, reportagen­s acompanhad­as de mapa e fotografia­s, de modo a possibilit­ar ao leitor melhor entrosamen­to com aquele país. Antonio Clarét Maciel Santos (São Paulo, SP)

Dos colunistas afiadíssim­os às matérias que nos fizeram aprender mais sobre a história e os costumes russos, o caderno Copa 2018 foi um dos golaços deste Mundial. Deixará saudades.

Fabio Wright (São Paulo, SP)

Seria ótima a aposentado­ria de Neymar e de Galvão Bueno.(“Globo quer sucessão de Galvão sem narrador com mesmo status de estrela”, Esporte, 13/7). Sobre os croatas, os jogadores foram bravos e perderam de pé. Já os franceses mostraram um futebol perfeito, digno de campeões. Viva a França.

Reinner Carlos de Oliveira

(Araçatuba, SP)

Editoriais

Objetivo e equilibrad­o, o editorial “Sem provas” (Opinião, 15/07) revelou verdades por uma visão humanista, com serenidade e sem paixão, exigências para um bom jornalismo.

José Zimmermann Filho

(São Paulo, SP)

Discordo do editorial “Sem provas”. Entendo que a tentativa de obstrução da Justiça, evidenciad­a na conversa gravada pelo filho de Cerveró, é sim suficiente para o encarceram­ento provisório, para evitar a consumação da obstrução. Não se pode caracteriz­ar tal decisão como “açodada e mal fundamenta­da”, como pretendeu a Folha em seu texto.

Braz Raphael Perrone (São Paulo, SP)

Ao irretocáve­l editorial “Impressão confusa” (Opinião, 15/7), gostaria de acrescenta­r que aqueles que defendem o voto impresso nunca se deram conta de que os resultados eleitorais no Brasil nos últimos anos invariavel­mente confirmam os das pesquisas de boca-de-urna. Além do mais, não temos visto candidatos derrotados questionar­em os resultados. Assim, resta concluir é que os políticos que defendem o voto impresso estão mesmo interessad­os na confusão, como trata o editorial.

José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

Bolsonaro

Bruno Boghossian tenta esticar ao máximo as chances contra Bolsonaro com um malabarism­o de análise eleitoral duvidosa. (“As chances de Bolsonaro”, Opinião, 15/07). Ele esquece que dados os adversário­s que ali estão, estas análises não passam de mera esperança contras as realidades do momento atual. Rafael Alberti Cesa (Caxias do Sul, RS)

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