‘Bilhete único’ para pedágio causa desconforto entre concessionárias
Concessionárias estão descontentes com uma regra da Artesp (agência de transporte de São Paulo) que impôs uma tecnologia semiautomática de pagamento de pedágio.
São leitores parecidos com o dos bilhetes únicos de tarifa de ônibus —um cartão precisa ser aproximado de uma máquina, diferentemente das “tags” automáticas que vão nos vidros de carros.
A tecnologia, chamada Cipurse, é aberta —não há nenhum dono da patente.
Para as concessionárias, o problema é que, por enquanto, há um fornecedor dos equipamentos de leitura, e isso as coloca em posição desvantagem como clientes.
Elas precisam apresentar à Artesp um plano da implementação até o dia 21 de agosto. Depois da aprovação pelo órgão, as estradas terão 12 meses para, de fato, instalar os mecanismos de cobrança. Só há um piloto em operação.
As concessionárias podem afirmar no documento que forem enviar ao órgão que precisam de mais prazo, diz Giovanni Pengue Filho, diretor geral da agência.
“O sistema que implementamos não tem barreiras de entrada. Qualquer empresa pode começar a fabricar. No começo do pedágio automático só tinha um homologado. Os fornecedores se desenvolveram.”