Nova lei de dados pessoais deve afetar contratações
A nova lei geral de proteção de dados pessoais deverá levar a mudanças nos processos seletivos, segundo advogados que atendem essas contratantes.
O projeto aguarda sanção presidencial e torna as companhias responsáveis pelas informações cedidas a elas. Em geral, só poderão utilizá-las se for estritamente necessário ou se houver consentimento.
Para reduzir riscos, as contratantes deverão pedir menos características dos candidatos, diz Daniel Dias, do escritório Machado Meyer.
“Se o endereço é solicitado, por exemplo, isso terá de ser justificado. Já vemos isso no exterior, com aplicações a vagas cada vez mais enxutas.”
Práticas como manter um banco de currículos também poderão ser menos comuns, salvo os casos em que empresas deixem claro que guardarão aqueles documentos, afirma o advogado.
É fundamental rever políticas, contratos e documentos já assinados por empregados, segundo Larissa Galimberti, do escritório Pinheiro Neto.
“Será preciso checar quem, dentro da empresa, tem acesso aos dados dos funcionários.”
Em muitos casos, a companhia precisará escolher se está mais disposta a correr algum risco ligado ao tratamento de dados ou a relações trabalhistas,
luz... A fabricante de luminárias Taschibra vai investir R$ 12 milhões na expansão de sua planta em Indaial (SC). O novo local entrará em operação no primeiro semestre de 2019. O aporte prevê obras e aquisição de maquinário. diz Gabriela Paiva, do Trench Rossi Watanabe.
“Há uma tradição forte no Brasil de organizações minimizarem riscos ao contratar um prestador. Por exemplo, exigem documentos para comprovar que as relações trabalhistas estão em dia”, afirma.
“Todos eles contêm informações pessoais. Uma vez em vigor a lei, o tomador do serviço terá de pensar o que vai gerar mais exposição.”
...automatizada O plano da companhia, que faz 600 mil peças por mês, é reduzir os custos da produção. A marca vai aplicar ainda R$ 4 milhões na ampliação de sua área de estocagem. O complexo passará de 8.000 m² para 32 mil m².
para a vista A rede de óticas Carol, que tem 1.150 lojas no país, prevê terminar este ano com 150 novas franquias. A empresa deverá abrir ao menos 30 pontos em São Paulo, que passará a contar com 500 unidades em agosto.
só uma olhadinha Cerca de 70% dos consumidores brasileiros que entram em lojas vão embora sem comprar nada, segundo a Seed Digital, consultoria de análise de dados do varejo a partir de sensores nos pontos de venda.