Folha de S.Paulo

Alemanha tenta conter grupos de extrema direita

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Milhares de pessoas tomaram as ruas de Chemnitz, no leste da Alemanha, no último sábado (1º), em atos pró e antifascis­tas.

Protestos da extrema direita começaram na cidade no fim de semana passado depois da morte de um alemão, que degenerou em skinheads perseguind­o imigrantes pelas ruas.

Entenda o que está acontecend­o no país.

Heil xxx!

O Hitlergruß, a antiga saudação nazista com o braço estendido bem como exibições públicas de suásticas são proibidos por lei na Alemanha Como começaram os atos? Após a morte de um alemão na cidade de Chemnitz, na Saxônia, um homem de origem síria e um iraquiano foram presos como suspeitos. Uma manifestaç­ão pacífica contra a violência foi então tomada por grupos de extrema direita e neonazista­s Quem são os grupos por trás das manifestaç­ões? Em princípio, os moradores da cidade de Chemnitz se reuniram para um protesto pacífico. O movimento xenófobo e islamofóbi­co Pegida e o partido Alternativ­a para a Alemanha (AfD) convocaram manifestaç­ões para o mesmo lugar Quantos imigrantes vivem hoje na Alemanha? Segundo o Destastis, o departamen­to de estatístic­a alemão, em 2017 havia 10,6 milhões de estrangeir­os vivendo no país. A chegada de sírios e afegãos em busca de asilo tem diminuído, ao passo que cresce a imigração de países do Leste Europeu

14%

do total de estrangeir­os que vivem na Alemanha têm origem turca. A Polônia é a segunda maior comunidade no país, com 8,2%. A Síria, terceira, com 6,6%

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