Saúde & beleza X Medicina de alta complexidade
O interesse pelo Brasil em geral como destino de turismo de saúde começou pela estética: o país é famoso por seus cirurgiões plásticos e tratamentos dermatológicos.
A procura continua mas, hoje, perde para especialidades da medicina de alta complexidade.
Dono um banco de dados com mais de 3.000 pacientes estrangeiros, o oncologista clínico Frederico Costa, do Hospital Sírio-Libanês, diz que essas pessoas procuram as instituições médicas da cidade por duas motivações: não encontram solução para seu problema no país de origem ou querem uma segunda opinião de profissionais reconhecidos internacionalmente.
A medicina avançada praticada na capital colocou o país no 22º lugar do ranking de turismo médico, elaborado pelo IHRC (Centro Internacional de Pesquisa em Cuidados de Saúde, na sigla em inglês) e a Associação de Turismo Médico, instituição estrangeira sem fins lucrativos.
A associação brasileira, Abratus, está trabalhando para melhorar a posição no ranking. A meta da atual gestão é chegar aos 2 milhões de turistas de saúde por ano até 2030. Para isso, iniciou um trabalho de levantamento de números mais abrangentes, já que há poucos dados oficiais consolidados, e programas de formação da cadeia de fornecedores para receber este perfil de visitante.