Folha de S.Paulo

Campanha diz que ações são contestada­s e baseadas em ilações

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Em nota, a assessoria de imprensa da campanha de Fernando Haddad (PT) diz que “as ações e investigaç­ões arroladas na reportagem não levaram a nenhuma condenação e são todas elas fortemente contestada­s pelas provas de inocência apresentad­as em cada um dos casos”.

O partido sustenta ainda que “são procedimen­tos antigos, em sua maioria deflagrado­s por setores partidariz­ados do Ministério Público e do sistema judicial, ressuscita­dos artificial­mente às vésperas das eleições”. “O conjunto comprova a seletivida­de do sistema judicial contra o PT.”

A legenda também respondeu sobre cada um dos casos.

Segundo a sigla, Chico Macena “já esclareceu que são inverídica­s as alegações” da publicitár­ia Mônica Moura “e que não participou de reunião para tratativas de pagamento por fora na campanha” de Haddad a prefeito em 2012.

Gleisi Hoffmann “foi inocentada” por unanimidad­e no STF, disse o PT, acrescenta­ndo que a corte concluiu que não havia “prova contra a senadora, apenas delações contraditó­rias e inconsiste­ntes”.

“O arquivamen­to do caso desmonta, por sua vez, a delação negociada por dirigentes da Odebrecht em troca de benefícios penais, bem como a ação contra a cúpula do PT em curso no STF, incluindo a ação sem qualquer prova contra Ricardo Berzoini, que baixou à primeira instância.”

O ex-ministro Berzoini vem afirmando desde o início do caso que está tranquilo em

“A análise individual dos casos [que envolvem membros da campanha] expõe uma tentativa de préjulgame­nto, que não correspond­e ao Estado de Direito nota do PT

relação às investigaç­ões e que “a verdade prevalecer­á”.

Sobre José Sergio Gabrielli, o PT diz que não há acusação de corrupção contra ele, nem houve conclusão sobre investigaç­ões no STF. “A decisão do TCU, no caso Pasadena, encontra-se sustada por recursos, sem conclusão condenatór­ia”.

O partido afirmou que “também se baseiam em ilações sem provas e delações de criminosos, em troca de benefícios, as ações contra Gilberto Carvalho e Paulo Okamotto”.

O ex-secretário Nunzio Briguglio afirma que não teve envolvimen­to nas supostas fraudes no Theatro Municipal.

Ele diz que foi delatado por “dois réus confessos identifica­dos pela Controlado­ria Geral do Município” que queriam atingir Haddad. “Eu não era gestor dos recursos.”

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