Folha de S.Paulo

Bolsonaro vai a 31%, e Haddad está com 21%, aponta Ibope

Candidato do PSL a presidente tinha 27% na pesquisa anterior, enquanto o petista se manteve estável na pesquisa

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O presidenci­ável Jair Bolsonaro (PSL) subiu de 27% para 31% em pesquisa Ibope. Fernando Haddad (PT) se manteve com 21%, em segundo lugar. A margem de erro é de dois pontos.

No cenário de segundo turno, Bolsonaro e Haddad empatam com 42%.

A rejeição ao deputado se manteve estável (44%), e a ao ex-prefeito de São Paulo teve avanço de 27% para 38%.

são paulo Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (1) aponta que Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos em relação ao levantamen­to anterior e agora tem 31% das intenções de voto à Presidênci­a da República.

Já Fernando Haddad (PT) segue em segundo lugar e manteve os mesmos 21% da pesquisa anterior.

A margem de erro é de dois pontos percentuai­s para mais ou para menos.

Em terceiro aparece Ciro Gomes (PDT), também estacionad­o em 11%, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, e Marina Silva (Rede), com 4%.

A lista segue com João Amoêdo (Novo), com 3%, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), com 2% cada, e Cabo Daciolo (Patriota), com 1%.

Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC) não chegaram a 1%. João Goulart Filho (PPL) não foi citado por nenhum entrevista­do pelo Ibope nesse levantamen­to.

Bolsonaro e Haddad continuam a ser os candidatos com maior de rejeição. Enquanto o capitão reformado manteve 44%, o petista viu sua rejeição crescer 11 pontos e chegar a 38%.

A pesquisa foi contratada pela TV Globo e ouviu 3.010 eleitores em 208 cidades brasileira­s nos dias 29 e 30 de setembro. Ela está registrada no TSE com o número BR08650/2018.

No segundo turno, Bolsonaro perde para Ciro Gomes, por 45% a 39%.

Também empata tecnicamen­te com Geraldo Alckmin. O tucano marca 42%, enquanto o capitão reformado fica com 39%, dentro da margem de erro.

Bolsonaro empata com Haddad. Ambos ficam com 42% das intenções de voto. Ele vence Marina Silva, por 43% a 38%.

A resiliênci­a de Bolsonaro chama a atenção principalm­ente porque ele foi muito atacado pelos seus adversário­s nos últimos dias, além de ter enfrentado uma sucessão de notícias negativas.

Parte delas foi criada por seus próprios assessores.

O economista Paulo Guedes sugeriu, em palestra fechada, a recriação da CPMF, enquanto seu candidato a vice, general Hamilton Mourão, fez questionam­entos a respeito do décimo terceiro salário.

Também houve manifestaç­ões de mulheres contra ele.

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