STF e o pedido de entrevista
A decisão do ministro Ricardo Lewandowski protegia a democracia e dirimia dúvidas de que o Supremo Tribunal Federal poderia descumprir seu dever constitucional de resguardar a liberdade de expressão. Muito bem, ministro. O senhor me representa. Quem tem medo de Lula livre? Já está preso, querem ainda calá-lo?
Anna Valeria Lima (São Paulo, SP)
Alô, Folha! Não se trata de censura à imprensa, mas da óbvia impossibilidade de permitir que presidiários deem entrevistas e palpitem sobre o que bem entenderem. Wagner Tavares de Goes
(São Paulo, SP)
Este e tantos outros lamentáveis embates mais parecem um circo e birras pessoais, e não obra de ministros da corte suprema do país. Aumentam o desgaste e o descrédito do Poder Judiciário por parte da sociedade. Muito se alardeia em contrário, mas estamos muito longe de termos togados isentos de paixões políticas.
João Tranquillo Beraldo (Araras, SP)
Apelar para censura já é demais. Pedro Daniel Zarur (Rio de Janeiro, RJ)
A Folha defende a liberdade de imprensa ou quer defender o ex-presidente Lula e seu partido? Antonio Tuccilio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (São Paulo, SP)
Verdadeiros liberais defendem o direito de expressão dos adversários, ainda que discordem visceralmente deles. O Novo mostrou uma cara das mais velhas, do tempo da ditadura militar, pedindo a censura de seu adversário (“Censura de toga”, Editoriais, 1º/10). Ricardo Knudsen (São Paulo, SP) A polarização da política até no Supremo Tribunal Federal (“Receita de bolo de fubá”, Painel, 30/9) demonstra as grandes divergências que o estado político vem provocando no país. O povo está tenso, agressivo na vida diária, no trabalho, no trânsito e até no ambiente familiar. Nenhum político fala de paz, perdão, fraternidade. O que está faltando é bondade no coração de todos.
Rosa Lina Krause (Timbó, SC)