Folha de S.Paulo

Meghan eleva vendas da Body Shop no Brasil

Comerciali­zação de óleo de marca inglesa comprada pela Natura cresce 86% após ser indicado pela mulher de Harry

- Heloísa Negrão

Mesmo sem querer, a duquesa de Sussex, Meghan Markle, deu uma mãozinha para o cresciment­o das vendas no Brasil da The Body Shop.

A marca inglesa de cosméticos foi comprada pela Natura, em 2017, por € 1 bilhão (R$ 4,3 bilhões em valores atuais).

No início da semana passada, a revista americana Allure publicou um compilado de produtos de beleza indicados pela mulher do príncipe Harry.

Vários sites brasileiro­s replicaram a notícia, chamando a atenção para os itens menos caros da lista.

Entre eles, estava o óleo “Tea Tree”, que custa R$ 45. A duquesa afirmou que “não vive sem” o produto.

“Se você se corta, é picada por um mosquito, uma espinha... Não importa, ele é minha pequena cura para tudo”, disse Meghan à revista .

Na sexta (19), dois dias após a publicação da lista, o vidrinho com óleo de malaleuca já era líder de vendas nas lojas da The Body Shop no Brasil.

Antes da lista, o produto nunca havia estado na lista dos dez mais vendidos das lojas brasileira­s.

Segundo a empresa, as vendas do item cresceram 86% nesses últimos dias.

No Reino Unido, os produtos usados pela família real costumam impactar o varejo quase que imediatame­nte.

Markle segue o mesmo caminho de Kate Middleton, mulher de William, neto mais velho da rainha Elizabeth 2ª.

Peças de roupa dela e dos filhos George e Charlotte costumam esgotar nas lojas em poucos dias. Principalm­ente quando a princesa opta por vestidos de redes de fast fashion, como a Zara.

Segundo pesquisa da consultori­a Brand Finance, em 2015, o “Efeito Kate” movimentou £ 152 milhões (R$ 735 milhões) no Reino Unido.

A revista Fortune acredita que o “toque de Midas” da americana pode ser tão poderoso quando o de Kate.

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