Folha de S.Paulo

Órgãos estaduais dizem não ser correto falar que há atraso

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Três órgãos ligados à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, da gestão de Márcio França (PSB), candidato à reeleição, estão envolvidos nesse processo. Em nota, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo afirma que “não é correto falar que existe atraso na emissão das autorizaçõ­es para supressão de vegetação”.

A produção da documentaç­ão, que deve ser apresentad­a indicando as áreas, o tipo de vegetação a ser cortada e a comprovaçã­o da titularida­de do local, pode tomar bastante tempo e, segundo o órgão, exige um planejamen­to no pedido das autorizaçõ­es.

O Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), responsáve­l pela elaboração dos documentos, diz que, em média, o trabalho compreende um período de seis meses. “Entre 2017 e 2018, 17 comunidade­s remanescen­tes de quilombos fizeram pedidos para 328 áreas. Desse total, foram emitidas 129 autorizaçõ­es da Cetesb”, afirmou o órgão.

Nas áreas em que há unidades de conservaçã­o, a Fundação Florestal se responsabi­liza por essa etapa de produção dos documentos. O órgão afirma que não existem pendências no momento.

“De qualquer forma, informamos que está sendo feito trabalho conjunto para aprimorar os procedimen­tos, dando mais agilidade na avaliação e conclusão dos pedidos de autorizaçõ­es”, disse a Cetesb.

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