Exame ajuda fundação a atrair alunos mais jovens
Fipecafi quer ir além da educação executiva e ser mais ‘faculdade’
Tradicional escola de negócios, a Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) tem a maioria dos seus alunos fazendo o segundo curso de graduação ou um de educação executiva. A decisão de aceitar a nota do Enem no processo seletivo foi tomada para atrair os alunos mais jovens, além de facilitar o ingresso geral. “Queremos nos posicionar mais como faculdade, porque já somos fortes como escola de negócios”, diz Luciana Maia Machado, coordenadora-geral do Núcleo de Ensino a Distância. A fundação aceita o Enem desde 2015. De lá para cá, cerca de 10% de seus alunos entraram por esse processo e o percentual tem subido ano a ano. A nota mínima exigida é de 450 pontos. Os candidatos podem concorrer aos cursos de bacharelado de ciências contábeis e administração e aos de tecnólogo de gestão financeira e processos gerenciais. “O aluno que já fez o Enem chega com uma base melhor, pensando no futuro”, define Machado. Além da dimensão acadêmica, ela ressalta que essa característica de planejamento também vale para a esfera financeira, já que com nota do Enem o estudante também pode concorrer ao Fies, de financiamento do ensino superior.
O aluno que já fez o Enem chega com uma base melhor Luciana Maia Machado, coordenadora-geral do Núcleo de EAD da Fipecafi