Histórico de acusações contra Jair Bolsonaro
Insubordinação Foi alvo de processo e preso por 15 dias quando capitão do Exército, em 1986, após publicar artigo em que pediu aumento, sem consultar superiores. Atentado a bomba
Foi acusado de planejar atentado a bombas no Rio, em 1987. Um Conselho militar considerou-o culpado, mas o Superior Tribunal Militar o considerou “não culpado”.
Nepotismo
Em 1999, Bolsonaro, já deputado, empregava em seu gabinete sua companheira Ana Cristina Vale, o pai e a irmã dela. Ele argumentou que não praticava nepotismo porque estava se divorciando.
Cassação e apologia
Teve pedidos de cassação por defender a ditadura e o fechamento do Congresso, racismo, homofobia e apologia a um coronel acusado de tortura na ditadura. Em 2014, foi processado no Conselho de Ética após dizer que não estupraria uma colega porque “ela não merece”. Pelo caso, é réu em ações penais no STF.
Racismo
Em abril, a procuradora-geral, Raquel Dodge, denunciou-o por racismo após dizer em palestra: “Fui num quilombo, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Nem para procriador serve mais”. O STF rejeitou a denúncia.
Auxílio-moradia
A Folha revelou que Jair Bolsonaro e o filho Eduardo recebiam como deputados federais mais de R$ 6 mil de auxílio-moradia mesmo tendo imóvel próprio, em Brasília. Ele respondeu que usou o dinheiro “para comer gente”.
Imóveis
A Folha mostrou que ele e os três filhos acumularam ao menos R$ 15 milhões em imóveis, e que 13 casas foram registradas com preço de aquisição muito abaixo da avaliação da prefeitura do Rio.
Funcionária fantasma
A Folha apontou que Bolsonaro usava verba da Câmara para pagar como funcionária uma vizinha da sua casa de veraneio em Mambucaba que vendia açaí na rua. Ela pediu demissão.
Ameaças à ex-mulher Documento obtido pela
Folha mostra que Ana Cristina Valle, sua segunda ex-mulher, afirmou ao Itamaraty que foi ameaçada de morte por ele e que, por isso, fugiu à Noruega, em 2009. Hoje candidata à Câmara com o nome Cristina Bolsonaro, ela negou o fato e criticou a reportagem.
Furto do cofre
Em setembro, a revista Veja divulgou um processo de separação entre Bolsonaro e Valle em que ele é acusado de furtar um cofre com maisde R$ 900 mil, ocultar bens e ter comportamento agressivo.