CONSOLAÇÃO
Ano de fundação: 1858 Área: 76 mil m²
Público ou privado? Público O que visitar? Túmulos de personalidades importantes da história brasileira, como os escritores Mário de Andrade e Monteiro Lobato e os presidentes Campos Salles e Washington Luís, além do mausoléu da família Matarazzo. Também há cerca de 400 obras de arte de nomes como Nicola Rollo e Victor Brecheret.
Até a segunda metade do século 19, era de praxe que os sepultamentos ocorressem em igrejas católicas —acreditava-se que a proximidade do solo sagrado facilitasse a entrada da alma no Paraíso. O costume já vinha sendo condenado pela comunidade médica há alguns anos, já que a prática de manter corpos em igrejas era vista como responsável por grandes epidemias (além de causar diversos problemas relacionados ao mau-cheiro).
Tomada a decisão de construir um cemitério público, faltava determinar lugar. A escolha foi feita com base em estudo da qualidade do solo, direção dos ventos, altitude e a distância do centro da cidade. Assim, o Cemitério da Consolação tornou-se a primeira necrópole paulistana.
No começo, o cemitério era usado por todas as classes sociais. Depois, com a construção de outros espaços públicos, especialmente o do Brás, ficou cada vez mais elitizado. Não era incomum que famílias endinheiradas encomendassem obras de arte na Europa para usar como adorno de túmulos instalados ali.
R. da Consolação, 1.660, Consolação, região central, tel. 3256-5919. Seg. a dom.: 7h às 18h.