encontro de águas
Capital amazonense revaloriza produtos regionais em restaurantes, cafés e sorveterias na sua badalada orla
Ao sentar-se à mesa do restaurante Caxiri, com vista privilegiada para o Teatro Amazonas, duas sensações tomam conta do visitante. A primeira é o alívio proporcionado pelo ar-condicionado, que ameniza o calor úmido que domina Manaus. A segunda deixa a cabeça confusa: afinal, o que são os ingredientes de nomes estranhos a nós, visitantes: matrinxã, murupi, puxuri, uarini? Sorte que o garçom está atento à cara de dúvida do turista. Mas a maior cidade de selva do mundo não surpreende só pela sua cozinha e revela aos poucos seus segredos. É preciso de algum tempo de barco para ver o impressionante encontro das águas dos rios Negro e Solimões, que formam o Amazonas. Uma tarde na orla de Ponta Negra, recém-revitalizada, é mais uma parte do mergulho nesse universo. Ao cair da noite, o calor continua intenso. Para amenizar, entregue-se ao azedinho do drinque de cupuaçu com cumaru do restaurante Banzeiro. Ele dá fôlego para o próximo passo: formiga saúva com creme de mandioquinha. Bem-vindo a Manaus!