Governo Bolsonaro
Caras de pau o presidente eleito e seus parceiros (“Bolsonaro escolhe colombiano crítico da esquerda para comandar a Educação”, Cotidiano, 23/11). Não é permitida a ideologia na educação, a não ser a deles. A proposta de impedir a discussão de ideias de gênero e globalização nas escolas contraria as tendências da pedagogia aplicada nos países com maior avanço educacional. Na defesa da Escola sem Partido vem aí um retrocesso brutal. Jonas Nilson da Matta (São Paulo, SP)
Parabéns ao ministro (“Ministro de Bolsonaro diz que Educação vai preservar família e moral humanista”). Bolsonaro ganhou porque prega aquilo que o povo quer. A família estava em último plano, e a baixeza moral, em primeiro. Diante dessa situação caótica, talvez fosse mesmo necessário que assumisse alguém com pulso firme como Bolsonaro.
Luiz Lira da Silva (São Paulo, SP)
A educação no Brasil não é ruim por culpa do PT, e sim, porque não foi prioridade em nenhum governo após a década de 60, incluindo o período da ditadura militar. A educação também está longe de ser prioridade do novo governo, que agora se rende às indicações da bancada da Bíblia em um assunto tão estratégico para o futuro.
Franco JB Oliveira (São Paulo, SP)
Gostaria de saber dos doutos em pedagogia qual é o problema de se zelar nas escolas pela reta educação moral e cívica. Preferem uma escola partidária em que é o discente que manda o mestre se retirar de sala de aula se não gosta do que ele ministra? Paulo Marcos Gomes Lustoza (Rio de Janeiro, RJ) É desesperador. Nosso futuro ministro da Educação gosta da monarquia (“Indicado para a Educação é simpático à monarquia e ao golpe, anti-PT e ex-marxista”). Não da constitucional, mas da absolutista. Aquela que concedia ao imperador o direito de dissolver o Parlamento quando bem entendesse. Não bastasse isso, ele entende que a ditadura militar foi um bem para o nosso país. Peca pelo primarismo. José Marcelo Oliveira Bussab (São Paulo, SP) Parabéns ao presidente e ao ministro. Vamos preservar a palavra “família” no dicionário. Se a esquerda permanecesse no poder, essa palavra seria logo apagada.
Michel Henrique
(São Caetano do Sul, SP)
A propósito dessa discussão sobre educação, a Folha poderia fazer reportagens sobre as escolas sul-coreanas, responsáveis pelo salto recente de desenvolvimento daquele país. Um olhar detalhado sobre as escolas japonesas, canadenses e portuguesas também ajudaria. Marcio Macedo (Belo Horizonte, MG)