Folha de S.Paulo

Figurinha repetida

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Brigas

Os personagen­s de Zusak adoram uma briga. Em ‘O Azarão’, o passatempo dos irmãos Cameron e Ruben Wolfe é o jogo Um Soco, enfrentand­o-se no quintal cada um com uma luva de boxe. O judeu

Max, escondido na casa de Liesel em ‘A Menina que Roubava Livros’, é O Lutador. Em ‘O Construtor de Pontes’, os irmãos vivem batendo —e apanhando

Corridas

Clay começa a correr obsessivam­ente depois da morte da mãe, e seus irmãos decidem treinálo usando métodos pouco convencion­ais. Em ‘A Menina que Roubava Livros’, Rudy Steiner também é fã do esporte, e tem como ídolo o atleta negro norte-americano Jesse Owens. ‘Tenho que praticar muito até ficar bom em qualquer coisa. Acho que por isso gosto de corredores e brigões’, diz Zusak

Metáforas

A imagens poéticas e o estilo ritmado deram fama a Zusak (cada frase ocupa um parágrafo, aumentando o número de páginas dos livros) e retornam no novo romance. Pense em metáforas como ‘um garoto com braços em chamas’, ou ‘ela sentiu faíscas saindo dos olhos’

Livros

A história de ‘A Menina que Roubava Livros’ começa quando Liesel Meminger encontra o ‘Manual do Coveiro’ e decide roubá-lo. Em ‘Eu Sou o Mensageiro’, Ed Kennedy recorre a Sylvia Plath para resolver a charada de uma das mensagens cifradas que recebe. Além das citações à ‘Odisseia’ e à ‘Ilíada’, uma biografia de Michelange­lo intitulada ‘O Marmoeiro’ é uma das inspiraçõe­s de Clay para construir a ponte no novo romance

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