PT escalava terrorista e ninguém falava nada, diz eleito sobre militares
Capitão reformado do Exército, Jair Bolsonaro já conta com seis militares no primeiro escalão de seu governo: Hamilton Mourão, Augusto Heleno, Carlos Alberto dos Santos Cruz, Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Tarcísio de Freitas, que é capitão do Exército.
Questionado se pretende indicar outro militar para ocupar um ministério, ele não descartou a possibilidade. “É possível. Quando o PT escalava terrorista, ninguém falava nada”, disse.
Ele disse também que o general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto pode assumir a Secom (Secretaria de Comunicação Social), mas afirmou que não poderia confirmá-lo ainda porque não teve tempo de conversar com sua equipe.
A declaração foi dada em resposta a uma pergunta se confirmaria o nome do militar para a Secom e de outro general da reserva, Maynard Marques de Santa Rosa, para comandar o PPI (Programa de Parcerias e Investimentos).
Há indefinições sobre oito ministérios: Trabalho, Esporte, Cultura, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Turismo. Outros dois indefinidos são Cidades e Integração Nacional, que podem ser unificados em Desenvolvimento Regional.
Bolsonaro estuda fundir Esporte e Cultura com Educação e Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Turismo em uma pasta chamada Cidadania. “Vai ter um ministério que vai envolver tudo isso aí: mulher, igualdade racial.”
Ele disse que pretende ter um porta-voz em seu governo, mas que o nome ainda não foi definido. Questionado se poderia ser a senadora Ana Amélia (PP-RS), disse que ela é uma “excelente pessoa”. “Se for possível, nós a aproveitaremos, ou melhor, a convidaremos.” Leia mais em Mercado