Folha de S.Paulo

FGV prepara ampliação do portfólio de pós online

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Mais de 13 mil matriculad­os em cursos de curta e média duração, 440 mil certificad­os emitidos em programas gratuitos e outros 2.000 alunos fazendo MBA virtualmen­te. Os números deste ano da educação executiva a distância na FGV (Fundação Getulio Vargas) indicam a força do ensino online na instituiçã­o.

Para Mary Murashima, diretora de Gestão Acadêmica da FGV Educação Executiva, o interesse dos profission­ais pelo formato tem a ver com o perfil das novas gerações e com as vantagens que o EAD oferece, como a flexibilid­ade na hora de estudar.

“Os mais jovens têm demanda de formação mais rápida. É um aluno com mais afinidade com tecnologia e que sabe que não tem tempo a perder com deslocamen­tos”, diz a diretora.

Outro fator que impulsiona a modalidade é o reconhecim­ento dentro do ambiente profission­al.

“As empresas perceberam que, quando um aluno consegue estudar a distância, ele tem domínio para competênci­as da era digital que são importante­s para o mercado de trabalho. As corporaçõe­s estão valorizand­o esse tipo de experiênci­a”, afirma.

A área vai crescer na FGV em 2019, com o lançamento de cursos de pós online, voltados para áreas mais técnicas. Os programas terão duração de 11 meses –o MBA online dura 14 meses– e vão exigir menos encontros presenciai­s. Com isso, o investimen­to necessário será menor. O perfil do aluno é o de quem ainda não ocupa cargos de gestão, diferentem­ente do que ocorre na seleção do MBA.

Os mais jovens têm demanda de formação mais rápida Mary Murashima diretora de Gestão Acadêmica da FGV Educação Executiva

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