Independente, encontrou nos cavalos a paixão de uma vida
Nos dias em que tinha provas de adestramento, a amazona Sylvia Racy costumava colocar os filhos no carro e seguir concentrada para o local. Enquanto dirigia, repassava, em voz alta, todas as letras e movimentos que teria que executar na pista.
A modalidade mais clássica do hipismo é como um balé. Técnico e racional, exige que o atleta execute de memória passos definidos pelo regulamento do esporte, em sequências preestabelecidas e andaduras naturais, como passo, trote e galope. Tudo isso enquanto mantém seu cavalo calmo e à vontade na pista.
Filha de fazendeiro, natural de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, Sylvia aprendeu a montar e a estar perto dos cavalos desde criança. Virou a grande paixão de sua vida.
Com o tempo, associou-se ao tradicional Clube Hípico de Santo Amaro, na capital, e passou a colecionar prêmios paulistas e nacionais na prateleira. Chegou perto de representar o país na Olimpíada de Munique, em 1972.
Sylvia herdou muito da mãe, a libanesa Odete, filha de um médico que havia sido governador em uma província no seu país natal, cuja casa não tinha espaço para o conservadorismo.
Nos anos 1920, recém-chegada ao Brasil, Odete aprendeu por conta própria a atirar, dirigir (coisa rara naqueles dias) e educar três filhos sozinha, na cidade, enquanto o marido cuidava da fazenda.
A filha Sylvia repassou o mesmo espírito de independência e liberdade para os cinco filhos que teve com Syrio Simão Racy. No último dia 27 de novembro, aos 91 anos, Sylvia morreu por falência de múltiplos órgãos.
“Ela era uma pessoa otimista e extremamente liberal. Nos ensinou que, para conseguir a felicidade, você pode fazer o que quiser”, conta o filho Sylvio.
7º DIA
DEUSA POLON RIBEIRO
Neste sábado (8) às 18h,
Igreja Nossa Senhora de Loreto , av. Nossa Senhora de Loreto, 914, Vila Medeiros
1 MÊS
LUIZ VICENTE VAZ GUIMARãES Neste sábado (8) às 16h, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, rua Martiniano de Carvalho, 114
1 ANO
ANTONIO PERES RODRIGUES NETO Nesta segunda (10) às 17h30, Igreja Nossa Senhora do Carmo da Aclimação, rua Braz Cubas, 163, Aclimação
EM MEMÓRIA
EDY E ANTONIO SYLVIO CUNHA BUENO Nesta segunda (10) às 19h, Hospital Israelita Albert Einstein Auditório Kleinberger, av. Albert Einsten, 627, bloco D, 3º andar, Jardim Leonor