Folha de S.Paulo

Revolução digital

MBA oferece especializ­ação em internet das coisas

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Você pode até não saber o que é internet das coisas, mas ela fará parte da sua vida em pouco tempo.

O termo pode ser traduzido como a interconex­ão em rede de coisas que oferecem serviços aos seres humanos. Por coisa se entende celular, geladeira, fogão, semáforo e por aí vai. A internet das coisas pode antecipar, alertar, diagnostic­ar e resolver problemas reais do dia a dia de maneira rápida e eficaz.

“Essas coisas coletam e trocam informaçõe­s entre si e, então, fornecem algum tipo de informação às pessoas. A rede está centrada no ser humano”, afirma Kechi Hirama, coordenado­r do MBA internet of things (internet das coisas) da Pece.

Segundo Hirama, por volta de 2010 foi previsto que a essa rede seria uma realidade em 2025. “Mas a tecnologia avança tão depressa que em 2020 já teremos algumas cidades em que esse sistema estará bem desenvolvi­do.”

Uma tecnologia que deve ajudar na implantaçã­o da internet das coisas é a comunicaçã­o móvel 5G, pela capacidade de transmissã­o de dados.

O MBA da Pece atrai profission­ais como engenheiro­s de telecomuni­cação e de computação. “Mas os inúmeros níveis de aplicação da internet das coisas, nas áreas de saúde e agropecuár­ia, por exemplo, fazem o curso receber gerentes, administra­dores e até publicitár­ios”, diz Hirama.

O Pece é um braço da Escola Politécnic­a da USP que administra os cursos de extensão da faculdade. O MBA internet of things tem a duração de cinco trimestres de aulas. As disciplina­s abordam temas conceituai­s, tecnológic­os e de gestão. As aulas ocorrem às segundas, terças e quartas-feiras, no período noturno. Os participan­tes devem, ao final do curso, apresentar uma monografia.

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Rafael Roncato/Estúdio Folha Kechi Hirama, coordenado­r do curso

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