Folha de S.Paulo

Livrarias em crise

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Finalmente um depoimento sensato e sincero (“Foi ganância, o negócio do livro é pequeno e não cabe no modelo atual”, Mercado, 8/12). Fui livreiro no Recife durante 26 anos e sei como funciona esse mercado. Na verdade, todos os editores têm muita culpa nesse desenlace, pois sempre privilegia­ram os grandes grupos em detrimento dos pequenos, esforçados e idealistas livreiros.

Murilo Cavalcante Alves (Maceió, AL)

Não sou especialis­ta no tema, mas, como cliente eleitor, sempre achei essas“megastores” um contras senso. Achoque Evandro Martins Fon- tes, editor, livreiro e sócio da Martins Fontes, está correntís si moem sua análise. Almir Messias Pina (Curitiba, PR)

É a lei dos processos de transforma­ção da vida (“Luto”, de Marcos Lisboa, Opinião, 9/12). A fantástica difusão da informação, para o bem e para o mal, proporcion­ada pela revolução digital, cobra o seu preço, fazendo desaparece­r os templos sagrados daqueles que descobrira­m o mundo encantado dos livros.

João Silva (Rio de Janeiro, RJ)

O WhatsApp parece estar sendo o golpe fatal nos livros. Até se verificar tudo o que está sendo enviado —e se constatar que quase tudo é irrelevant­e—, o tempo que seria dos livros está esgotado. Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)

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